Moisés, crente em de Jesus Cristo, aos irmãos e amigos, leitores deste testemunho: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 1 Pedro 1:3
Filho de Raimundo Ramos Alves e Lilia Maria Soares Alves, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, atualmente residente na citada cidade. Agradeço a Deus, por este momento oportuno, em que posso testemunhar pelo grande livramento no qual eu fui alvo e agraciado por Deus, em Seu filho Jesus. Sou eternamente grato a Deus, pois escolhido fui e vivo estou para deixar aqui, nestas minhas resumidas palavras, o que o senhor tem feito por mim.
Criado em um lar dividido, tendo de um lado meu pai, ateu não declarado, e, minha mãe, profeta de Deus, resolvi, ainda que de um impulso súbito, me batizar aos dezessete anos, porém eu era imaturo e irresponsável. Fui batizado no Distrito 23, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, tendo o pastor Humberto Schimitt Vieira, como encarregado daquela igreja. Porém, não permaneci no Caminho, me afastando de Deus poucos meses após o meu batismo. Depois de alguns anos, me mudei para Tubarão, Santa Catarina. Lá, vivi uma vida de promiscuidade, vivendo conforme minha carne e seguindo minhas paixões, mesmo que ainda de forma contida.
Aconteceu que, um dia, passados alguns anos, comecei sofrer dores abdominais, dores estas, que a cada dia ficavam mais e mais intensas. Perguntava a Deus, mesmo naquela condição espiritual, o que era tudo aquilo, toda aquela dor, mas nunca pensava em arrependimento, pois para mim, aquela dor logo iria passar. Como estava enganado! Passados alguns meses, já não eram apenas dores abdominais, mas sim dores em todo o corpo e dores na alma. Comecei a sofrer terríveis perturbações, pensamentos de morte, profunda tristeza e um grande aperto no peito que o sentia literalmente! Procurei naquela ocasião, recursos humanos. Fui a vários médicos, cada um com o seu diagnóstico. Cheguei ser atendido por um psiquiatra, que estava de plantão numa emergência de um hospital e o mesmo me falou: “você está com síndrome do pânico”. Na hora não acreditei. Muitas e muitas vezes fui parar em hospitais, com fortes crises de formigamento nos braços e no tórax, pensando em todo o momento, que a “minha hora” estava chegando. Pensamentos terríveis vinham em minha mente, me dizendo: “você vai morrer sem Jesus”, “você vai para o inferno”, “você não está pronto para morrer” e outro muitos, quem me deixavam desesperado.
Em um domingo, estava assistindo televisão, quando de súbito, comecei a ter uma forte crise. Aquela crise era diferentemente terrível, estava certo que meu dia havia chegado e que não estava preparado para a entrar na eternidade. Busquei socorro e fui levado a uma emergência de um hospital da cidade. Quando cheguei lá, após a triagem, fui levado a uma sala. Foi quando a crise se agravou e senti como meu braço estivesse sendo arrancado ou como se a minha alma estivesse saindo do meu corpo. Algo inexplicável! Diante das enfermeiras comecei a clamar a Deus por socorro. Uma delas me perguntou se eu era evangélico. Eu disse que sim. Como as pessoas se convertem rapidamente em momentos de desespero! Mesmo afirmando sendo evangélico, eu não tinha certeza que estava indo para céu, pelo contrário, eu tinha certeza que estava indo para o abismo! Graças a Deus, após ter por várias vezes, pedido misericórdia, fui socorrido (Salmos 121). Alguns minutos corridos, eu fui transferido à Sala de Observação, um pouco mal, porém mais calmo. Descobri que o sedativo não havia tido seu efeito devido e tão pouco o soro que havia sido colocado em minha veia. Foi Deus que realmente havia me ouvido, foi Ele quem me acalmou!
Na Sala de Observação, minha mãe, uma guerreira de Cristo, estava ao meu lado, em constante oração. Eu estava bem acompanhado. Após uma noite de sofrimento, minha mãe, movida pelo Espírito de Deus, me apresentou uma proposta: “Volta para Jesus, faz um propósito com Ele, e Ele irá te curar”. Não pensei duas vezes, aceitei a proposta de coração! No mesmo momento o diabo me fez outra proposta em minha mente dizendo: “Depois que você melhorar, pode voltar para o mundo, pois ainda é jovem.” Para a glória de Deus e de Seu Filho, Jesus Cristo, eu rejeitei a proposta do diabo e nunca mais voltei para aquele ou para qualquer outro hospital com aquela crise. Fui completamente curado!
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